SOLENIDADE DOS APÓSTOLOS PEDRO E PAULO 
30 de junho de 2013

1. Aprofundando os textos bíblicos: Atos 12,1-11; Salmo 34(33); 2Timóteo 4,6-8.17-18; Mateus 16,13-19

Jesus conversa com os discípulos a respeito da própria identidade, pois sua atuação era comparada por muitos aos grandes profetas: João Batista, Elias, Jeremias. Os discípulos, representados por Pedro, manifestam a adesão pessoal ao Mestre, reconhecendo-o como o Cristo, o Filho do Deus vivo, título que resume a fé da comunidade cristã (1,1.16; 3,17; 14,33; 27,54). 
12º DOMINGO DO TEMPO COMUM
23 de junho de 2013

1. Aprofundando os textos bíblicos: Zacarias 12,10- 11;13,1; Salmo 63(62); Gálatas 3,26-29; Lucas 9,18-24

Jesus, após a multiplicação dos pães (9,10-17), retira-se para orar com os discípulos e pergunta: Quem dizem as multidões que eu sou? Os discípulos são chamados a dar uma resposta pessoal, pois compartilham a vida e a missão do Mestre.

 A profissão de fé que Pedro faz, em nome do grupo, focaliza o ministério de Jesus, que veio salvar as pessoas necessitadas, cumprindo as profecias antigas. A ordem de silêncio indica que a identidade do verdadeiro Messias está associada à cruz. Os discípulos só compreenderão plenamente a missão do Messias à luz de sua páscoa. A fidelidade de Jesus ao Reino de Deus aumentará a rejeição dos adversários. 
       11º DOMINGO DO TEMPO COMUM

16 de junho de 2013

1. Aprofundando os textos bíblicos: 2Samuel 12,7- 10.13; Salmo 32(31); Gálatas 2,16.19-21; Lucas 7,36-8,3

Jesus senta-se à mesa com as pessoas excluídas, para manifestar-lhes a misericórdia do Pai (cf.7,34). Ao entrar na casa do fariseu, ele é acolhido por uma mulher, que lava os seus pés, enxuga-os com os cabelos, beija-os e unge-os com perfume. A atitude generosa dessa mulher é oposta a do fariseu, incapaz de demonstrar gestos de hospitalidade. A história do credor (7,41-43) mostra que a observância legalista dificulta acolher a salvação gratuita, revelada no perdão. Quinhentas moedas de prata equivalem a quinhentos denários, sendo que um denário era a remuneração por um dia de trabalho (Mt 20,2). A dificuldade para quitar a dívida mostra que, diante do amor infinito do Pai que envia seu Filho para salvar, resta ao ser humano amar com generosidade.
SOLENIDADE DO CORPO E SANGUE
 DE CRISTO
30 de maio de 2013 

1. Aprofundando os textos bíblicos: Gênesis 14,18-20; Salmo 110(109); 1Coríntios 11,23-26; Lucas 9,11b-17

A multiplicação dos pães ressalta a missão salvífica de Jesus, que veio saciar a fome mediante a entrega da vida. Após o retorno da atividade missionária dos apóstolos, isto é, os enviados, Jesus retira-se com eles para Betsaida (9,10). Em oração, como de costume (5,16), ele mostra que o caminho do discipulado consiste em compartilhar sua missão (9,1-6), mas também sua entrega e destino, simbolizados pela cruz (9,18-27). 
        DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
                                26 de maio de 2013

1. Aprofundando os textos bíblicos: Provérbios 8,22- 31; Salmo 8; Romanos 5,1-5; João 16,12-15

O evangelho acentua que o mistério do amor de Deus Pai é revelado pelo Filho e permanece atuante através do Espírito. Jesus, antes de sua páscoa, orienta os discípulos a pautarem a vida com seus ensinamentos. As palavras e as ações realizadas pelo Mestre serão compreendidas plenamente após sua ressurreição, mediante o Espírito da Verdade que guiará em toda a verdade (16,13). O Espírito proporciona conhecer as Escrituras, o plano de amor do Pai realizado na obra redentora do Filho. A ação eficaz do Espírito Santo resulta da comunhão perfeita entre o Pai e o Filho: Eu e o Pai somos um (10,30). 
                  DOMINGO DE PENTECOSTES
                              19 de maio de 2013
1. Aprofundando os textos bíblicos: Atos 2,1-11; Salmo 104(103); 1Coríntios 12,3b-7.12-13; João 20,19-23

Jesus ressuscitado se manifesta na comunidade reunida no primeiro dia da semana em memória de sua páscoa. Ele comunica a paz e sua presença, identificada com os sinais da paixão, alegra e motiva a superar o medo. Do seu lado transpassado flui a vida nova, o Espírito (7,37-39), dom da entrega na cruz por amor (19,30). O sopro do Espírito infunde a vida e proporciona criar um mundo reconciliado de paz e fraternidade. Evoca Gn 2,7, quando Deus soprou e tornou o ser humano vivente, capaz de seguir o desígnio criador. Jesus envia os discípulos a testemunhar o dom da paz, a fim de reconciliar o mundo com Deus, contribuindo para libertá-lo das forças do mal. 
        DOMINGO DA ASCENSÃO DO SENHOR
                              12 de maio de 2013

1. Aprofundando os textos bíblicos: Atos 1,1-11; Salmo 47(46); Efésios 1,17-23; Lucas 24,46-53

Jesus, após ter instruído os discípulos com ensinamentos libertadores ao longo do seu ministério, volta ao Pai glorificado. Os discípulos, iluminados pela fé pascal, compreendem que a promessa da Escritura sobre a paixão, morte e ressurreição de Cristo foi realizada. 

A conversão torna-se anúncio da vida nova do Ressuscitado, a ser testemunhada em todas as nações, começando por Jerusalém. Nessa cidade santa, onde Jesus entregou a vida, os discípulos serão revestidos com a força do Espírito Santo prometido. Jesus sobe ao céu enaltecido pelo amor extremo até a cruz, mas continua na comunidade dos discípulos, abençoando-os (24,50) com sua presença viva, ressuscitada.